Mateus Rezende

Serviço Secreto brasileiro
Espionagem

Título: “Segredos à brasileira” – Curiosidades sobre o serviço secreto do Brasil
Quando pensamos em serviço secreto, logo vem à cabeça filmes de espiões, disfarces mirabolantes e gadgets futuristas. Mas e o Brasil? Será que temos algo parecido com a CIA ou o MI6? Sim! E aqui vão algumas curiosidades que talvez você não conheça:
1. Existe, e tem nome: ABIN
A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) é o “serviço secreto” oficial do Brasil. Foi criada em 1999 para substituir o antigo SNI (Serviço Nacional de Informações), que atuou durante a ditadura militar.
2. A sede fica em Brasília, claro — mas é discreta
O prédio da ABIN é conhecido como “a caixa-preta de Brasília”. Localizado na Asa Norte, o prédio não tem muitas janelas, o que reforça o clima de mistério.
3. O lema é “Inteligência para a defesa do Estado e da sociedade”
A ABIN diz que seu trabalho é voltado para proteger o país de ameaças internas e externas, como terrorismo, ciberataques, espionagem estrangeira e até crimes ambientais.
4. Agentes passam por uma escola secreta
Sim, existe uma escola de formação: a Escola de Inteligência (Esint). Lá, os futuros agentes aprendem técnicas de contrainteligência, análise de dados, segurança da informação e, claro, como não chamar atenção.
5. A ABIN já virou meme
Em 2019, a agência virou piada nas redes sociais ao divulgar uma vaga de estágio com um teste que perguntava “onde está o Wally?”. A intenção era avaliar percepção visual, mas os internautas não perdoaram.
6. Ela também espiona — mas dentro da lei
A ABIN tem autorização para coletar informações estratégicas para o governo, mas suas ações precisam respeitar os limites constitucionais. Não é “terra sem lei” como em filmes.
7. Nem tudo é secreto: a ABIN tem até Instagram!
Sim, em tempos modernos, até os serviços secretos se comunicam com o público. A agência posta conteúdos institucionais e mensagens de recrutamento nas redes sociais.
8. Como se tornar um agente secreto no Brasil?
Nada de alistamento misterioso ou convites secretos: para trabalhar na ABIN, é preciso passar por concurso público. O último aconteceu em 2018, e ofereceu cargos para níveis médio e superior, com salários atrativos. As vagas vão desde oficial técnico até oficial de inteligência — e o processo seletivo envolve provas, investigação social e curso de formação.
É necessário ter perfil discreto, boa capacidade analítica e estar disposto a atuar longe dos holofotes. Afinal, o melhor agente é aquele que ninguém percebe.
COMENTÁRIOS